De fato somos ingratos, alguns mais e outros menos. Mantemos em nós mesmos um pequeno monstro, uma pequena centelha que aviva o que há de cruel dentro de nós quando somos rejeitados. Eu me pergunto se devemos nos rebelar. Devemos nos rebelar ao sermos rejeitados por sermos nós mesmos? Bem, talvez sim.
Talvez devessem os homens se desapegar do perfeito e perceber que o elo ultrapassa o exterior, sacar que o monstro mas horrendo pode abrigar o mais quente dos corações. Talvez devêssemos aceitar, também, nós mesmos. Talvez essa seja a resposta, bem aí! Mais perto do que se imagina.
Cada um tem seu monstro, e cada um quer se encaixar. Cada um tem suas diferenças e cabe, também, a cada um respeitá-las.
Senão, de fato, seremos todos sós.
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